NI 40. Ataque dos titãs é lançado na Argentina

ataque-dos-titc3a3s-cenaSó agora? Sim, só agora…

Uma notícia meio off-topic, mas que é interessante vocês saberem:

Há pouco mais de um mês, os consumidores de mangás da Argentina foram surpreendidos com uma notícia: a editora Ovni Press iria publicar em terras hermanas o mangá Shingeki no Kyojin, o nosso conhecido Ataque dos titãs. Sim, somente agora anos depois de todo o sucesso do animê é que o mangá será publicado na Argentina. Eis a capa do volume que sai agora em maio.

Ataque dos titãs, argentina

Aqui no Brasil também é comum que um animê que fez muito sucesso somente tenha seu mangá lançado anos depois, porém o caso argentino é diferente e muito especial.

Ataque dos titãs pertence à editora japonesa Kodansha e essa editora não deixava seus mangás serem publicados na Argentina há muitos anos, entre outros motivos devido à instabilidade econômica e às políticas adotadas pelo governo de lá.

Não se sabe com exatidão o porquê de a Kodansha ter mudado seu posicionamento, mas a Ivrea (outra editora Argentina e que perdeu o mangá para a Ovni Press) especula que seja uma confluência de fatores, entre elas a saída de Cristina Kirchner da presidência e as novas políticas adotadas por seu sucessor, bem como uma mudança interna que teria ocorrido na área de licenciamento da Kodansha.

Independente do motivo, esse licenciamento abre uma gama de possibilidades para os argentinos. Primeiro que os hermanos ganharam uma nova editora a publicar mangás (Ataque dos titãs é o primeiro mangá da Ovni Press) e segundo que agora deve ficar mais fácil para o nosso país vizinho ter outras obras de sucesso da Kodansha como The Seven Deadly Sins, Knights of Sidonia, ou Ajin. Mas isso só o tempo irá dizer…

11 Comments

  • gilberto94819

    Estou mais interessado sobre a qualidade da impressão do mangá argentino.

    • Ainda não foi publicado por lá.

      A Ivrea comentou que deve anunciar em breve alguns títulos da Kodansha e talvez Fairy Tail esteja no meio, mas não é nada garantido.

      • hayashy

        Que zica de país, hein? Se o rumo da politica no Brasil fica pior, é bem capaz de não ver mais nenhum lançamento. Já pensou se isso acontecer no Brasil?

        • Roses

          Não viaja muito não, a Argentina é um país cumprido, mas com um população pequena, uns 40 milhões. Problemas naturais variáveis é uma regulamentação diferente, sem muita cultura de mangá ou imigração japonesa.

          Na verdade não me surpreenderia se fosse traduzido do inglês, francês ou português.

          O Brasil é um super mercado consumidor de mais de 200 milhões concentrado em certas regiões, regulamentação totalmente diferente.

          Não é uma instabilidade que iria fazer as editoras saírem correndo, em questão de crise política e econômica, essa não é nem perto das maiores que já ocorreram durante a vida de vários da população como a Ditadura e a desvalorização absurda durante o Cruzado e Cruzeiro resultando no Real.

          No dia que seu contracheque começar a mostrar mais zeros que iene, aí sim tá na hora de se preocupar.

        • Verdade, Roses. Fiz um equivoco vergonhoso. Preciso estudar mais história de outros países. (ou me informar). Acredito que a Argentina é um país rico com um cultura muito mais rica que o nosso Brasil (Vide a quantidade de obras cinematográficas de qualidade). Imaginei que a Argentina poderia muito bem receber obras nipônicas (seja para o bem ou para o mal) em seu país, sem problema de burocracias. Mas agora pela matéria e feliz que a Argentina está mudando o seu conceito em relação a outros países e abraçar a cultura da “Grande Nação Japonesa” e lançar seus mangás mais populares.

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